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Minhas Poesias

SENHOR, SALVA-ME (1.971)

Era noite também, furioso o mar.

Era um mundo de horror quando te vi!

Estavas perto, era tão pouco, eu me atrevi...

Mas, pereço, Senhor, sem te alcançar.

 

Tenho medo de andar na escuridão

Sozinha, sob os pés um mar de dor,

Um mar de ódio a ressumbrar horror

Eu pereço, Jesus, dá-me tua mão.

 

Dá-me tua mão e seguirei confiante

Sem mais temores desta noite escura

No rumo certo de meu lar distante.

 

Andando de vagar sempre ao teu lado

Nas tuas, minha mão sempre segura

Sobre o mar, sobre a dor, sobre o pecado...

céu, nuvens, luz brilhante

Por: Zélia Fávero Maranhão

 SOMOS UM (João 17:11)

Vem comigo adorar junto a cruz;

Vem comigo e serás meu irmão.

Este altar

Une as raças do mundo em Jesus

Une as preces num só coração.

Vem orar:

 

Vem buscar no madeiro infamante,

No martírio do meigo Senhor

Teu perdão.

Vem ouvir: do calvário distante

Sobem hinos de santo louvor,

Gratidão.

 

Vem viver: é presente, é passado,

É esperança é certeza a alcançar

No porvir

Somos um em Jesus Deus amado,

Somos um passe o tempo e o lugar.

Vem sentir...

 

Vem orar, vem louvar, vem servir.

Vem sofrer, pois, na fé, mesmo a cruz

É comum.

E depois, a ventura há de vir

Plenitude de amor... em Jesus

Somos um.

ceu, nuvens, arvore, paisagem

Por: Zélia Fávero Maranhão

 ESPERANÇA (Ago/1.971) 

Não finde a busca do ideal assim

Não finde assim, na forma de um adeus...

Se a vida não bastou aos sonhos teus

Espera, coração, além do fim

 

Depois, além da morte, além da dor

Há sonhos de esperança a reflorir

Anseios ideais a se cumprir,

Há vida plena, comunhão, amor.

 

Nem tudo consumiu teu pranto triste

Nem tudo se perdeu numa saudade

Exulta, coração o céu existe

 

Existe a te esperar superna herança

Guarda por Jesus na eternidade.

Renova no Senhor tua esperança.

Esperança (ago/1.971) -  Por Profª Zélia F. Maranhão

Por: Zélia Fávero Maranhão

OURO, INCENSO E MIRRA

Por ouro, eu trouxe a vida, a mocidade...

Era nada, era tudo, era a esperança,

Coração, ideal, sinceridade

Embalados por sonhos de criança...

 

E trouxe meu louvor, sentido em versos

Ou preces a invocar tua bondade;

Trouxe hinos e em notas vão dispersos,

Incenso remontando à eternidade!

 

Trago-te agora a mirra torturada:

Amarga e doce a ressumbrar amor.

É a marca por Ti mesmo em mim cunhada

No nome de Jesus meu Salvador.

Por: Zélia Fávero Maranhão

mirra, paisagem

PROFª
ZÉLIA F. MARANHÃO

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